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Diferentes gerações, diferentes visões!

  • Foco Rural
  • 11 de dez. de 2019
  • 2 min de leitura

“Você me diz que seus pais

Não te entendem

Mas você não entende seus pais...

Você culpa seus pais por tudo

Isso é absurdo

São crianças como você

O que você vai ser

Quando você crescer?”

(Renato Russo)


As palavras de Renato Russo na canção retratam as diferenças de como cada geração entende o mundo, seja sobre negócios, política, tecnologia, economia, religião, afeto ou sentimento. Temos dificuldade de se entender, de se comunicar, de tentar se colocar no lugar do outro. Cada geração é um conjunto de indivíduos que coincidem em um período histórico determinado, mais ou menos extenso, e cujas maneiras de pensar, sentir e agir guardam certa afinidade que as distingue da geração precedente.

As particularidades que definem cada geração não devem ser tratadas como certas ou erradas, apenas devem ser entendidas para facilitar as relações, sejam na família, no trabalho ou na sociedade. Cada geração tem características próprias, originadas daquilo que é próprio do seu tempo, de suas vivências. Os pesquisadores caracterizam cada geração e dão nomes a elas. Dedicam recursos para procurar entender o que é de cada tempo e, assim, contribuir, através de seus estudos, para o melhor entendimento de como a sociedade deve lidar com os problemas específicos de cada uma.

Para nós, leigos no assunto, cabe nos permitir a entender as mudanças do tempo, fazendo o exercício de se colocar no lugar do outro, buscando, a partir da nova perspectiva, compreender as diferenças na forma de ver o mundo. No desenvolvimento de um plano de sucessão empresarial devemos promover esse exercício para as duas gerações, buscando reduzir os atritos comuns dessas relações.

Para os pais é importante entender que, apesar de suas vivências como filhos e filhas terem surtido efeitos positivos na construção de um adulto íntegro, trabalhador, empreendedor de sucesso, estas mesmas vivências aplicadas à nova geração não necessariamente trarão os mesmos resultados. Muitas vezes a repetição das mesmas “técnicas” utilizadas por seus pais para desenvolver agora seus filhos é encarada pela nova geração como arcaica, desnecessária e punitiva, especialmente se neste processo houver algum tipo de dificuldade.

Por outro lado, um processo baseado em proteção e facilitação, buscando poupar os filhos das dificuldades que outrora os pais passaram, tende a criar um ambiente de acomodação, sem estímulos, o que acaba por contribuir para formação de um adulto apático, com dificuldades para lidar com conquistas e perdas. O sistema adotado em uma geração não é necessariamente ideal para a próxima. O caminho sugerido é utilizar um método equilibrado, que não facilite demais e nem dificulte demais. Em cada etapa do desenvolvimento dos sucessores é importante estabelecer responsabilidades, cobrar resultados e reconhecer as conquistas.

Atualmente, com o desenvolvimento acelerado de novas tecnologias, métodos e conhecimento, dificilmente teremos entre a geração de pais e filhos a vivência das mesmas experiências. Por isso, tendemos a um maior conflito de gerações. O ideal é construir um ambiente onde o respeito sobre o modo de pensar de cada um seja a base do relacionamento. O foco é alinhar as diferenças de cada geração com os objetivos do negócio, buscando, com isso, equilibrar as relações entre a tradição e a inovação.



 
 
 

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